Uma estrada para ser vista da Lua.
4.000 Kms de moto na maior Floresta Tropical do Mundo.
A Polemica Transamazonica.Histórias de garimpo, índios hostis, assaltos em cabeceiras de pontes, animais selvagens, o sul do Amazonas berço das onças, malária e um estado sem lei (Pará).
A recompensa? Poder estar lá.
Livro, 184 páginas sendo 15 páginas coloridas + DVD com 50 minutos editados mais 817 fotos divididas em dias de viagem, tudo por apenas R$ 49,00. Frete pra todo Brasil: R$ 9,00
Segue os dados para depósito ou TED:
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Toda grande aventura está mergulhada em grandes riscos.Esta foto (Autor desconhecido) foi encontrada pela web durante o planejamento da viagem. Foi motivo de algumas engolidas secas e levou também algumas horas de sono. Nessas horas só vinha a mente as palavras do mestre Pablo Neruda:
Morre lentamente
“... Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos...”. Pablo Neruda
Durante a pesquisa sobre a transamazônica, antes da viagem, fiquei sabendo do Seu Geraldo Emídio e sua esposa. Eles foram uns dos primeiros colonizadores a acreditar no projeto das terras para homens, para homens sem terra do governo Médici. Moram próximo a Altamira ao lado da transamazônica a mais de 35 anos. Numa conversa agradável a beira da rodovia ouvi as histórias e dificuldades de pessoas as quais a história da rodovia se confunde com a sua própria história. Uma vida a beira do sonho.
Adoro todo o seu blog, fiquei um pouco triste porque faltou a nossa foto de Marabá.Um grande abraço e olha, nos ficamos famosos em minha cidade o moto clube do qual eu participo adorou tudo.Voce esta de parabéns!Boa sorte e envia a nossa foto p/esse email que esta ai.Fique com Deus...
Capeta de Imperatriz e Zethy
Recebi essa mensagem através do blog no fim de semana. Foi dos amigos capeta e Zethy de Imperatriz (MA)que encontrei-os em Marabá na viagem. Relatei sobre eles na ocasiao, que estavam rodando pela Transamazonica e queriam aproveitar a viagem para ir até Pacajá cobrar uns cheques É muito bom receber noticias de pessoas que foram personagens dessa viagem, faz lembrar que a viagem foi real e nao um sonho. Abracao a voce Capeta, Zethy e aos seu quatro filhos. Aí está a foto.
A BR 319 é uma das mais desafiadoras rodovias do país. Conhecida como a Rodovia fantasma, fas jus ao titulo devido a ausencia total de qualquer cuidado, recurso ou pessoas nos primieros 500 quilometros de Humaitá a Manaus. No vídeo também o retrato do povo da floresta. Esse povo que ocupa a maior floresta tropical do mundo e que se adapta a ela como qualquer ser que quer sobreviver no seu habitat ou entao torna-se instinto. Esse povo fascinante que me recebeu como autenticos embaixadores da floresta. As imagens dizem mais que as palavras.
Andar pela Floresta Amazônica é um grande presente pelas belezas e pelas sensações que ela provoca. Há sempre um grande mistério ou uma surpresa a cada curva da estrada. Pena que nem sempre essas surpresas sejam agradáveis. O desmatamento visto é algo chocante e impressionante (negativamente). Em todo canto que se anda há sinais do desmatamento, de queimadas e do total descontrole em proteger a Amazônia. Como brasileiro decepciona saber que temos tamanho patrimônio e que aos poucos ele se vai queimando no meio da grande nuvem de fumaça que se forma.
Neste vídeo há também a chegada a Lábrea, ultima cidade da Transamazônica. Um caminho complicadíssimo em que foi preciso cruzar quatro balsas e depois voltar embaixo de chuva numa estrada extremamente escorregadia. Ali era concluída mais uma fase importantíssima do Projeto Transamazônica. Chegar ao fim da Rodovia. Isso trouxe uma enorme sensação de dever cumprido. Ali ao lado do Porto de Lábrea, sentei no trapiche e tomei a mais saborosa cerveja da minha vida. Pra um lado apenas rio e Floresta até a longínqua Benjamin Constant na divisa com o Peru, para o outro lado, a temida Transamazônica que eu acabara de concluir. Um brinde a vida!